quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Do snowboard ao pilates: como um revés nas pistas transformou uma atleta olímpica em professora do método

Estamos em vias de viajar para o congresso Sul Americano de pilates, buscar ainda mais conhecimento e inspiração, e encontramos esta notícia no jornal inglês Daily Mail.

A australiana Steph Prem tinha uma carreira olímpica no snowboard de 8 anos, que foi interrompida drasticamente aos 24 anos. Em 2010, uma queda em competição nos Jogos Olímpicos de Inverno deixou-a com graves lesões. Apesar das vértebras fraturadas, discos compactados, um quadril deslocado, cinco costelas quebradas, entre outras, Steph acreditava que conseguiria voltar a competir - o que de fato nunca aconteceu...

Steph Prem nos Jogos Olímpicos de Inverno em 2010/ Fonte: Daily Mail

As dores eram fortíssimas. A atleta passou quatro anos fazendo reabilitação com métodos tradicionais e alternativos, com poucas evoluções consideráveis. Ela tentou de tudo para a sua dor constante, incluindo Valium, injeções de cortisona na coluna vertebral e operações em terminações nervosa, mas nada funcionou.

Há 3 anos ela teve o primeiro contato com Pilates e, embora irresignada com o fato de não poder voltar a competir, descobriu o exercício que consegue fazer sem sentir qualquer dor e que promoveu uma melhora na sua qualidade de vida sem precedentes.

"Foi um amor inesperado. O método me deu forças de dentro para fora", confessa, hoje com 29 anos. Atualmente Steph tem a sua própria escola em Melbourne.

"O Pilates mudou completamente a minha maneira de ser, porque antes do acidente eu era viciada em exercícios diários como atleta profissional, mas eu perdi isso com a minha lesão. Meus movimentos ficaram restritos e limitados. Hoje consigo me exercitar diariamente, protegida pelas máquinas, o que me ajudou mental e fisicamente, afinal eu descobri que poderia praticar algo novo", conta.

Por fim, a realização maior: embora não possa mais competir, Steph conseguiu voltar a praticar snowboard o que costuma fazer sempre que pode e também nas férias.

Leia a história completa (em inglês) aqui.

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